CAMPOS, Renata Bernardes Faria; CAPILÉ, Bruno; GENOVEZ, Patrícia Falco (org.). Território e conervação: 80 anos do Parque Estadual do Rio Doce. Governador Valadares: Univale, 2025.
Apresentação:
Em julho de 2024, o Parque Estadual do Rio Doce completou 80 anos de história como unidade de conservação e o aniversário de um octogenário não pode passar despercebido!! Principalmente quando se trata do maior remanescente de Mata Atlântica em Minas Gerais, o qual vem passando por profundas transformações. Nos três primeiros dias do mês de julho, realizamos o “Seminário Território e Conservação”, como parte de um tempo presente em processo, em andamento. Afinal de contas, a palavra seminário tem origem no termo semente, de onde se brota a vida, ou, quem sabe, um livro. O poeta Manoel de Barros dizia: “Eu queria pegar na semente da palavra” (livro Menino do Mato, de 2010). Bonito pensar que o plantio coletivo de muitas ideias e pesquisas, com cuidado e carinho por muitas mãos, tenha brotado nesse livro. Acho que, de fato, conseguimos plantar a semente dessas palavras.
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Sumário:
Apresentação | Renata Bernardes Faria Campos, Bruno Capilé e Patrícia Falco Genovez - p. 7
Seção I - O PERD e sua Vizinhança: Passado e Presente
1. O Parque Estadual do Rio Doce no processo de formação histórica do território: dinâmicas e conflitos territoriais | Haruf Salmen Espindola e Yanne Machado Dias - p. 14
2. Como é a economia e a distribuição da população nos Municípios próximos ao Parque? | Mauro Augusto dos Santos e Luiz Gustavo Torres Barroso - p. 35
3. O patrimônio cultural na zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce | Patrícia Falco Genovez, Kerry Nunes Rodrigues, Amílcar Souza Felipe da Silva e Pablo Pereira Santos - p. 46
Seção II - Biodiversidade: Conhecer e Conservar
4. Parque Estadual do Rio Doce - PERD: panorama de pesquisas | Francisco Antônio Rodrigues Barbosa - p. 61
5. Herbário do Parque Estadual do Rio Doce como coleção científica de referência e instituição de pesquisa | Marco Otávio Dias Pivari, Vítor Baptista de Oliveira, Ronaldo Vinícius da Silva e Lucas Milani Rodrigues - p. 69
6. Prevenindo a extinção do tatu-canastra (priodontes maximus) na Mata Atlântica | Lucas Barreto, Bárbara Calazans e Gecimar Martins - p. 80
7. Projeto Bicudos: ações para conservação de uma espécie criticamente ameaçada | Liara de Azevedo Cassiano, Thalia Kethelen Ferreira e Magda dos Santos Rocha - p. 88
8. Introdução de peixes nos lagos do médio Rio Doce: o que os pescadores contam? | Lorena Torres Oporto, Evelise Nunes Fragoso-Moura e Francisco Antônio Rodrigues Barbosa - p. 101
9. Projeto Mutum da Cenibra e o Parque Estadual do Rio Doce | Thales Claussem Vicente Corrêa e Edson Valgas de Paiva - p. 112
10. Primatas perdidos do maior fragmento contínuo de Mata Atlântica de Minas Gerais | Vanessa Guimarães-Lopes e Natasha Grosch Loureiro - p. 122
11. Florestas e rios: saúde dos peixes e das pessoas | Sérvio Pontes Ribeiro, Maria Fernanda Brito de Almeida e Isabella Lopes - p. 133
Seção III - Conflitos: Desafios e Oportunidades
12. O Parque Estadual do Rio Doce (PERD) entre as pesquisas atuais e algumas propostas futuras | Patrícia Falco Genovez - p. 145
13. Integração do Parque Estadual do Rio Doce com as comunidades do entorno | Jailma das Graças Soares e Yanne Machado Dias - p. 156
14. A estrada, o Parque e o entorno: a pavimentação da rodovia LMG-760 e suas consequências no entorno do Parque Estadual do Rio Doce | Bruno Capilé e Andreia Fernandes Barbosa - p. 167
15. Combinação entre turismo e natureza nas unidade de conservação: Parque Estadual do Rio Doce, Brasil | Laura Bachi, Nino Antonio Camini, Renata Bernardes Faria Campos e Sónia Maria Carvalho Ribeiro - p. 179
16. Artesãs do Rio Doce: diálogos sobre gênero, Arte e Ciência para a conservação da biodiversidade | Carolina Almeida dos Santos e Thalia Kethelen Ferreira - p. 189
17. Parque Estadual da Serra do Brigadeiro: preservacionismo, participação popular e conflitos | Gustavo Soares Iorio, Lucas Magno e Isabela Leão Ponce Pasini - p. 200
18. Um panorama geral de conflitos no Parque Estadual do Rio Doce | Renata Bernardes Campos, Marília Aparecida Martins Silva e Letícia Bandeira Rocha - p. 216
Sobre os autores - p. 227
Apresentação:
Em julho de 2024, o Parque Estadual do Rio Doce completou 80 anos de história como unidade de conservação e o aniversário de um octogenário não pode passar despercebido!! Principalmente quando se trata do maior remanescente de Mata Atlântica em Minas Gerais, o qual vem passando por profundas transformações. Nos três primeiros dias do mês de julho, realizamos o “Seminário Território e Conservação”, como parte de um tempo presente em processo, em andamento. Afinal de contas, a palavra seminário tem origem no termo semente, de onde se brota a vida, ou, quem sabe, um livro. O poeta Manoel de Barros dizia: “Eu queria pegar na semente da palavra” (livro Menino do Mato, de 2010). Bonito pensar que o plantio coletivo de muitas ideias e pesquisas, com cuidado e carinho por muitas mãos, tenha brotado nesse livro. Acho que, de fato, conseguimos plantar a semente dessas palavras.
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Sumário:
Apresentação | Renata Bernardes Faria Campos, Bruno Capilé e Patrícia Falco Genovez - p. 7
Seção I - O PERD e sua Vizinhança: Passado e Presente
1. O Parque Estadual do Rio Doce no processo de formação histórica do território: dinâmicas e conflitos territoriais | Haruf Salmen Espindola e Yanne Machado Dias - p. 14
2. Como é a economia e a distribuição da população nos Municípios próximos ao Parque? | Mauro Augusto dos Santos e Luiz Gustavo Torres Barroso - p. 35
3. O patrimônio cultural na zona de amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce | Patrícia Falco Genovez, Kerry Nunes Rodrigues, Amílcar Souza Felipe da Silva e Pablo Pereira Santos - p. 46
Seção II - Biodiversidade: Conhecer e Conservar
4. Parque Estadual do Rio Doce - PERD: panorama de pesquisas | Francisco Antônio Rodrigues Barbosa - p. 61
5. Herbário do Parque Estadual do Rio Doce como coleção científica de referência e instituição de pesquisa | Marco Otávio Dias Pivari, Vítor Baptista de Oliveira, Ronaldo Vinícius da Silva e Lucas Milani Rodrigues - p. 69
6. Prevenindo a extinção do tatu-canastra (priodontes maximus) na Mata Atlântica | Lucas Barreto, Bárbara Calazans e Gecimar Martins - p. 80
7. Projeto Bicudos: ações para conservação de uma espécie criticamente ameaçada | Liara de Azevedo Cassiano, Thalia Kethelen Ferreira e Magda dos Santos Rocha - p. 88
8. Introdução de peixes nos lagos do médio Rio Doce: o que os pescadores contam? | Lorena Torres Oporto, Evelise Nunes Fragoso-Moura e Francisco Antônio Rodrigues Barbosa - p. 101
9. Projeto Mutum da Cenibra e o Parque Estadual do Rio Doce | Thales Claussem Vicente Corrêa e Edson Valgas de Paiva - p. 112
10. Primatas perdidos do maior fragmento contínuo de Mata Atlântica de Minas Gerais | Vanessa Guimarães-Lopes e Natasha Grosch Loureiro - p. 122
11. Florestas e rios: saúde dos peixes e das pessoas | Sérvio Pontes Ribeiro, Maria Fernanda Brito de Almeida e Isabella Lopes - p. 133
Seção III - Conflitos: Desafios e Oportunidades
12. O Parque Estadual do Rio Doce (PERD) entre as pesquisas atuais e algumas propostas futuras | Patrícia Falco Genovez - p. 145
13. Integração do Parque Estadual do Rio Doce com as comunidades do entorno | Jailma das Graças Soares e Yanne Machado Dias - p. 156
14. A estrada, o Parque e o entorno: a pavimentação da rodovia LMG-760 e suas consequências no entorno do Parque Estadual do Rio Doce | Bruno Capilé e Andreia Fernandes Barbosa - p. 167
15. Combinação entre turismo e natureza nas unidade de conservação: Parque Estadual do Rio Doce, Brasil | Laura Bachi, Nino Antonio Camini, Renata Bernardes Faria Campos e Sónia Maria Carvalho Ribeiro - p. 179
16. Artesãs do Rio Doce: diálogos sobre gênero, Arte e Ciência para a conservação da biodiversidade | Carolina Almeida dos Santos e Thalia Kethelen Ferreira - p. 189
17. Parque Estadual da Serra do Brigadeiro: preservacionismo, participação popular e conflitos | Gustavo Soares Iorio, Lucas Magno e Isabela Leão Ponce Pasini - p. 200
18. Um panorama geral de conflitos no Parque Estadual do Rio Doce | Renata Bernardes Campos, Marília Aparecida Martins Silva e Letícia Bandeira Rocha - p. 216
Sobre os autores - p. 227