SILVA, Michel Goulart da (org.). Rock e sociedade. Foz do Iguaçu: CLAEC, 2025.
Apresentação:
Este volume reúne um conjunto de textos que discutem aspectos referentes ao rock e sua relação com diferentes aspectos da sociedade. O rock, enquanto manifestação artística, expressa tanto símbolos e elementos culturais como tensões e contradições existentes na sociedade da época em que as músicas são criadas. Os textos aqui reunidos podem ser divididos em três blocos. Um primeiro bloco traz reflexões acerca do rock em âmbito internacional, especialmente a partir da década de 1960. Os aspectos analisados em diferentes textos mostram como o rock dialoga com os mais diversos elementos da cultura e da política e expressam medos, aspirações e desejos da sociedade e da época em que estão inseridos. Um segundo bloco discute o rock diante de diferentes expressões de conservadorismo e autoritarismo. Nos textos aqui publicados, essas manifestações podem ser tanto um regime ditatorial, tal qual o que governou o Brasil e viu seu colapso na década de 1980, como as expressões de ideologias fascistas no tempo presente. O preconceito, em suas diversas variações, também está presente em reflexões aqui reunidas. Um terceiro bloco reúne textos que mostram parte do cenário contemporâneo do rock no Brasil. Chama a atenção dois elementos. Um deles tem relação com a importante presença de mulheres nesse cenário, mostrando que o rock pode se constituir em um importante espaço de resistência. Um segundo aspecto passa pela qualidade do heavy metal produzido no Brasil, no qual inclusive se percebe uma importante presença feminina. Os textos reunidos nesse volume discutem música, gênero, ciência, guerra, entre outros aspectos em uma perspectiva de analisar sua inter-relação com a sociedade. Convido os leitores a adentrarem por esse mundo de criatividade musical, com suas melodias e letras, para compreender como a música se insere na dinâmica social e responde às tensões e contradições da sociedade.
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Sumário:
Apresentação | Michel Goulart da Silva - p. 5
O Cosmos e o Rock n'Roll: reflexões sobre a ciência e a sociedade em canções do Rock Progressivo | Emerson Ferreira Gomes, Anderson Cleiton Fernandes Leite, Luís Paulo de Carvalho Piassi - p. 6
Udo Lindenberg e a Alemanha dividida: como o rock ocidental atravessou o Muro de Berlim | Ana Paula Seerig - p. 15
O rock diante das guerras | Michel Goulart da Silva - p. 25
Revolta, fordismo periférico e a estrutura de sentimento do colapso da modernização na cena Punk paulista: apontamentos iniciais a partir de duas canções | Rafael Lucas Santos da Silva - p. 34
Há um porto musical ao Sul do Brasil: a cena roqueira em Rio Grande / RS na década de 1980 a partir da memória de quem a construiu | Fábio Cruz e Guilherme Curi - p. 44
A sola do sapato range poesia: Vange Leonel e o gaio saber | Marcos Botelho e Danielle Vidal Pessoa - p. 58
Nazismo sonoro: o rock fascista e a antiarte como documento histórico | Pedro Carvalho Oliveira - p. 71
"The Batle for deliverance is over": interculturalidade e conversão semiótica no Heavy Metal da Rhegia | Lucas de Souza Maximim - p. 84
"Familícia": feminismo e antifascismo da Petals Blade pela sua produção audiovisual (2019-2021) | Bernard Arthur Silva da Silva - p. 97
"Eu posso muitas coisas, nada disso, me possui!" - O "Carnapitty" em Salvador | Andreza Cerqueira, César Belém e Mariana Ribeiro - p. 122
Apresentação:
Este volume reúne um conjunto de textos que discutem aspectos referentes ao rock e sua relação com diferentes aspectos da sociedade. O rock, enquanto manifestação artística, expressa tanto símbolos e elementos culturais como tensões e contradições existentes na sociedade da época em que as músicas são criadas. Os textos aqui reunidos podem ser divididos em três blocos. Um primeiro bloco traz reflexões acerca do rock em âmbito internacional, especialmente a partir da década de 1960. Os aspectos analisados em diferentes textos mostram como o rock dialoga com os mais diversos elementos da cultura e da política e expressam medos, aspirações e desejos da sociedade e da época em que estão inseridos. Um segundo bloco discute o rock diante de diferentes expressões de conservadorismo e autoritarismo. Nos textos aqui publicados, essas manifestações podem ser tanto um regime ditatorial, tal qual o que governou o Brasil e viu seu colapso na década de 1980, como as expressões de ideologias fascistas no tempo presente. O preconceito, em suas diversas variações, também está presente em reflexões aqui reunidas. Um terceiro bloco reúne textos que mostram parte do cenário contemporâneo do rock no Brasil. Chama a atenção dois elementos. Um deles tem relação com a importante presença de mulheres nesse cenário, mostrando que o rock pode se constituir em um importante espaço de resistência. Um segundo aspecto passa pela qualidade do heavy metal produzido no Brasil, no qual inclusive se percebe uma importante presença feminina. Os textos reunidos nesse volume discutem música, gênero, ciência, guerra, entre outros aspectos em uma perspectiva de analisar sua inter-relação com a sociedade. Convido os leitores a adentrarem por esse mundo de criatividade musical, com suas melodias e letras, para compreender como a música se insere na dinâmica social e responde às tensões e contradições da sociedade.
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Sumário:
Apresentação | Michel Goulart da Silva - p. 5
O Cosmos e o Rock n'Roll: reflexões sobre a ciência e a sociedade em canções do Rock Progressivo | Emerson Ferreira Gomes, Anderson Cleiton Fernandes Leite, Luís Paulo de Carvalho Piassi - p. 6
Udo Lindenberg e a Alemanha dividida: como o rock ocidental atravessou o Muro de Berlim | Ana Paula Seerig - p. 15
O rock diante das guerras | Michel Goulart da Silva - p. 25
Revolta, fordismo periférico e a estrutura de sentimento do colapso da modernização na cena Punk paulista: apontamentos iniciais a partir de duas canções | Rafael Lucas Santos da Silva - p. 34
Há um porto musical ao Sul do Brasil: a cena roqueira em Rio Grande / RS na década de 1980 a partir da memória de quem a construiu | Fábio Cruz e Guilherme Curi - p. 44
A sola do sapato range poesia: Vange Leonel e o gaio saber | Marcos Botelho e Danielle Vidal Pessoa - p. 58
Nazismo sonoro: o rock fascista e a antiarte como documento histórico | Pedro Carvalho Oliveira - p. 71
"The Batle for deliverance is over": interculturalidade e conversão semiótica no Heavy Metal da Rhegia | Lucas de Souza Maximim - p. 84
"Familícia": feminismo e antifascismo da Petals Blade pela sua produção audiovisual (2019-2021) | Bernard Arthur Silva da Silva - p. 97
"Eu posso muitas coisas, nada disso, me possui!" - O "Carnapitty" em Salvador | Andreza Cerqueira, César Belém e Mariana Ribeiro - p. 122