Povos originários e comunidades tradicionais: trabalhos de pesquisa e de extensão universitária. Volume 5
PORTO JÚNIOR, Gilson; ZOIA, Alceu; SGUAREZI, Sandro Benedito; GAMBA, Fábio Brega; PIRES, Bruno Ricardo Carvalho (org.). Povos originários e comunidades tradicionais: trabalhos de pesquisa e de extensão universitária. Volume 5. Porto Alegre: Fi, 2020.
Apresentação:
Não tem sido missão fácil (aliás, como nunca foi!) para estes coletivos lidar com tantos agravos proferidos aos seus territórios sagrados tomados de água pura, florestas imensas, rios caudalosos, sertões floridos, lagos, mares e manguezais com toda sorte de peixes, frutos e outros alimentos gerados pela natureza dadivosa. Tais territórios são fundamentais para a reprodução de seus modos de vida, os distinguindo daqueles que enxergam na natureza a fonte do lucro, das commodities. Não podemos apagar de nossa memória o deflagrado “Dia do Fogo”, que levou abaixo grandes extensões de matas no bioma Amazônia, como nunca se viu nesta Terra Brasilis. E o Pantanal? O que fizeram com ele? Incêndios e destruição planejada nada têm a ver com as queimadas praticadas pelos povos indígenas, camponeses e comunidades tradicionais, como quiseram, de maneira vil, incriminar estes grupos sociais. As queimadas, como práticas antigas das comunidades camponesas e povos tradicionais, são conduzidas a partir de princípios que respeitam o ciclo da natureza e têm como fundamento maior a produção de alimentos para a sustentação de suas famílias. Não bastasse essa constatação de terra arrasada pelo fogo, temos que suportar (o insuportável) as instituições e a ciência do país serem desqualificados pelos impropérios daquele que se diz chefe de Estado. Para completar este cenário deplorável, veio a pandemia da covid-19, fazendo tombar anciãos, mulheres e homens, deixando um vazio tremendo entre suas comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e de outros grupos sociais. Com estes se foram tantos saberes, histórias...
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Sumário:
Prefácio | Flávio Bezerra Barros - p. 13
Capítulo 1. Etnomatemática, globalização e identidade cultural local no contexto da Educação quilombola | Cristiano Gomes de Oliveira e Márcio de Albuquerque Vianna - p. 20
Capítulo 2. Diálogo entre os saberes indígenas e os saberes científicos na Universidade Federal do Tocantins | Maria Santana Ferreira dos Santos, Suzana Gilioli da Costa Nunes, Romário Rocha do Nascimento e Carine de Oliveira Nunes - p. 52
Capítulo 3. Nhandereko Guarani Mbya, tekoa Araponga: o ara e o ywy, na voz do xeramõi (O modo de ser Guarani Mbya na aldeia Araponga: tempo e espaço, na voz do mestre) | Renato de Oliveira dos Santos, Karaí Tata Edy Oka, Samira Lima da Costa e Emílio Nolasco de Carvalho - p. 81
Capítulo 4. Redes entre comunidades tradicionais e instituições de extensão na Baía da Ilha Grande / RJ | Patrick Maurice Maury, Lamounier Erthal Villela, Diná Andrade Lima Ramos e Nicholas Augusto Mendes da Rocha Lima - p. 97
Capítulo 5. Registros fotográficos: memória e identidade das comunidades de remanescentes quilombolas | José Damião Trindade Rocha, Celenita Gualberto Pereira Bernieri, Grete Gualverto Cardoso, Jardilene Gualberto Pereira Fôlha, João Celino Gualberto Pereira e Laurenita Gualberto Pereira Alves - p. 124
Capítulo 6. Puxirum no Tapajós: lutas sociais e (re)existências camponesas na Amazônia | Francilene Sales da Conceição e Ricardo Gilson da Costa Silva - p. 144
Capítulo 7. A agroecologia como contribuição para a resistência, manutenção e fortalecimento da identidade e da cultura caiçara | Ísis Ayres Cruz, Shirlene Consuelo Alves Barbosa, Lilian Couto Cordeiro Estolano e Lamounier Erthal Villela - p. 168
Capítulo 8. Ambiências e práticas educativas decoloniais: articulações do programa institucional de bolsas de iniciação à docência na faculdade intercultural indígena | Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira, Lori Hack de Jesus e Isaías Munis Batista - p. 187
Capítulo 9. Povos de terreiro, abate religioso de animais não-humanos e a efetivação dos direitos à liberdade religiosa e à segurança alimentar e nutricional | Ilzver de Matos Oliveira, Pedro Meneses Feitosa Neto, Laura Quiroga Oliveira, Caio Gonçalves Silveira Lima e Érica Maria Delfino Chagas - p. 202
Capítulo 10. Convergências sócio-históricas entre indígenas e afrodescendentes no Estado do Espírito Santo | Guilherme Laluce Ribeiro, Ariadne Dall'acque Ayres, Rogério Frigerio Piva e Nelson Russo de Moraes - p. 221
Índice remissivo de assuntos e temas - p. 236
Apresentação:
Não tem sido missão fácil (aliás, como nunca foi!) para estes coletivos lidar com tantos agravos proferidos aos seus territórios sagrados tomados de água pura, florestas imensas, rios caudalosos, sertões floridos, lagos, mares e manguezais com toda sorte de peixes, frutos e outros alimentos gerados pela natureza dadivosa. Tais territórios são fundamentais para a reprodução de seus modos de vida, os distinguindo daqueles que enxergam na natureza a fonte do lucro, das commodities. Não podemos apagar de nossa memória o deflagrado “Dia do Fogo”, que levou abaixo grandes extensões de matas no bioma Amazônia, como nunca se viu nesta Terra Brasilis. E o Pantanal? O que fizeram com ele? Incêndios e destruição planejada nada têm a ver com as queimadas praticadas pelos povos indígenas, camponeses e comunidades tradicionais, como quiseram, de maneira vil, incriminar estes grupos sociais. As queimadas, como práticas antigas das comunidades camponesas e povos tradicionais, são conduzidas a partir de princípios que respeitam o ciclo da natureza e têm como fundamento maior a produção de alimentos para a sustentação de suas famílias. Não bastasse essa constatação de terra arrasada pelo fogo, temos que suportar (o insuportável) as instituições e a ciência do país serem desqualificados pelos impropérios daquele que se diz chefe de Estado. Para completar este cenário deplorável, veio a pandemia da covid-19, fazendo tombar anciãos, mulheres e homens, deixando um vazio tremendo entre suas comunidades indígenas, quilombolas, ribeirinhas e de outros grupos sociais. Com estes se foram tantos saberes, histórias...
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Sumário:
Prefácio | Flávio Bezerra Barros - p. 13
Capítulo 1. Etnomatemática, globalização e identidade cultural local no contexto da Educação quilombola | Cristiano Gomes de Oliveira e Márcio de Albuquerque Vianna - p. 20
Capítulo 2. Diálogo entre os saberes indígenas e os saberes científicos na Universidade Federal do Tocantins | Maria Santana Ferreira dos Santos, Suzana Gilioli da Costa Nunes, Romário Rocha do Nascimento e Carine de Oliveira Nunes - p. 52
Capítulo 3. Nhandereko Guarani Mbya, tekoa Araponga: o ara e o ywy, na voz do xeramõi (O modo de ser Guarani Mbya na aldeia Araponga: tempo e espaço, na voz do mestre) | Renato de Oliveira dos Santos, Karaí Tata Edy Oka, Samira Lima da Costa e Emílio Nolasco de Carvalho - p. 81
Capítulo 4. Redes entre comunidades tradicionais e instituições de extensão na Baía da Ilha Grande / RJ | Patrick Maurice Maury, Lamounier Erthal Villela, Diná Andrade Lima Ramos e Nicholas Augusto Mendes da Rocha Lima - p. 97
Capítulo 5. Registros fotográficos: memória e identidade das comunidades de remanescentes quilombolas | José Damião Trindade Rocha, Celenita Gualberto Pereira Bernieri, Grete Gualverto Cardoso, Jardilene Gualberto Pereira Fôlha, João Celino Gualberto Pereira e Laurenita Gualberto Pereira Alves - p. 124
Capítulo 6. Puxirum no Tapajós: lutas sociais e (re)existências camponesas na Amazônia | Francilene Sales da Conceição e Ricardo Gilson da Costa Silva - p. 144
Capítulo 7. A agroecologia como contribuição para a resistência, manutenção e fortalecimento da identidade e da cultura caiçara | Ísis Ayres Cruz, Shirlene Consuelo Alves Barbosa, Lilian Couto Cordeiro Estolano e Lamounier Erthal Villela - p. 168
Capítulo 8. Ambiências e práticas educativas decoloniais: articulações do programa institucional de bolsas de iniciação à docência na faculdade intercultural indígena | Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira, Lori Hack de Jesus e Isaías Munis Batista - p. 187
Capítulo 9. Povos de terreiro, abate religioso de animais não-humanos e a efetivação dos direitos à liberdade religiosa e à segurança alimentar e nutricional | Ilzver de Matos Oliveira, Pedro Meneses Feitosa Neto, Laura Quiroga Oliveira, Caio Gonçalves Silveira Lima e Érica Maria Delfino Chagas - p. 202
Capítulo 10. Convergências sócio-históricas entre indígenas e afrodescendentes no Estado do Espírito Santo | Guilherme Laluce Ribeiro, Ariadne Dall'acque Ayres, Rogério Frigerio Piva e Nelson Russo de Moraes - p. 221
Índice remissivo de assuntos e temas - p. 236