Povos originários e comunidades tradicionais: trabalhos de pesquisa e de extensão universitária. Volume 4
MORAES, Nelson Russo de; VILLELA, Lamounier Erthal; BAPTAGLIN, Leila Adriana; CAMPOS, Alexandre de Castro; AZERÊDO, Raoni Fernandes (org.). Povos originários e comunidades tradicionais: trabalhos de pesquisa e de extensão universitária. Volume 4. Porto Alegre: Fi, 2020.
Apresentação:
Com respeito aos povos originários assim como das comunidades tradicionais, aqui salientaremos a sua importância organizacional enquanto processo produtivo uma vez que as suas maneiras de “gerenciar” a sua produção até os dias de hoje, aproxima-se do significado de experiências pré-capitalistas (neste prefácio não estabeleceremos quando inicia ou termina este tipo de experiência). Como sabemos, sem nos alongarmos, a institucionalidade capitalista tem como determinante o lucro alcançado em processos competitivos de mercado. Portanto, a competição não só promove o conflito de interesses como, principalmente, a exclusão do outro. Este outro significando não só o agente econômico concorrente, mas, também, a força de trabalho quando ela é julgada não mais necessária no processo produtivo. Por sua vez, a organização do processo produtivo de orientação pré-capitalista não tem como determinante o ganho auferido durante uma operação comercial ou no exercício de uma atividade econômica. A maneira de fazer com que o processo produtivo produza bens ou utilidades para satisfazer as necessidades de dada comunidade, é comunitário portanto, orgânico e com viés participativo no qual o outro está incluído.
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Sumário:
Prefácio | Fernando Guilherme Tenório - p. 13
Capítulo 1. Comunidades tradicionais de pescadores artesanais de Coroa Grande e Ilha da Madeira (Rio de Janeiro / Brasil), uma análise sócio-histórica a partir de uma perspectiva etnográfica | Carlos Alberto Sarmento Nascimento, Márcio Albuquerque Bianna, Lamounier Erthal Villela, Joyciene Carolina Fagundes e Riyuzo Ikeda Júnior - p. 17
Capítulo 2. Gestão social de políticas públicas: contribuições da extensão universitária na segurança alimentar e nutricional na Comunidade Indígena Potiguara Mendonça do Amarelão (João Câmara / RN - Brasil, 2020) | Washington José de Souza, Dinara Leslye Macedo Silva Calazans, Nila Patricia Freire Pequeno, Valdi de Lima Júnior e Sergio Marques Junior - p. 46
Capítulo 3. Alianças entre ensino e extensão para a autonomia indígena na formação universitária: a experiência da formação básica indígena / UFOPA | Paula de Mattos Colares e Denize de Souza Carneiro - p. 80
Capítulo 4. Vivência extensionista na Reserva Indígena Naô Xohã após crime ambiental em Brumadinho / MG - Brasil | Dayane Jhenifer Ribeiro Silva, Grasiele Cristine Ferreira, Roberta Ellen Santos Oliveira, Samira Auxiliadora Pereira e Carolina Costa Resende - p. 111
Capítulo 5. Fazer saber a própria terra | Leonardo Viana Braga, Hugo Prudente da Silva Pedreira e Flora Dias Cabalzar - p. 133
Capítulo 6. Da fala à internet: as práticas comunicacionais dos indígenas da Comunidade Truaru da Cabeceira em Roraima | Ariene dos Santos Lima e Vângela Maria Isidoro de Moraes - p. 166
Capítulo 7. A Comunidade Quilombola São Roque no projeto Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, Região Sul - Brasil | José Gustavo Santos da Silva, Gilberto Tonetto, Thaise Sutil, Nilzo Ivo Ladwig e Juliano Bitencourt Campos - p. 192
Capítulo 8. Processo de escolarização indígena Mẽbêngôkre-Kayapó Gorotire | Leni Barbosa Feitosa e Idemar Vizolli - p. 218
Capítulo 9. Diversidade cultural dos povos originários do Brasil e proposta do uso de narrativas (lendas e mitos) para o ensino interdisciplinar | Luciene Cristina Risso - p. 244
Capítulo 10. Etapa intermediária / tempo aldeia: prática pedagógica intercultural com professores/as indígenas na Aldeia Santana do Povo Kurâ-Bakairi | Mônica Cidele da Cruz, Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira e Isaías Munis Batista - p. 264
Índice remissivo de assuntos e temas - p. 279
Apresentação:
Com respeito aos povos originários assim como das comunidades tradicionais, aqui salientaremos a sua importância organizacional enquanto processo produtivo uma vez que as suas maneiras de “gerenciar” a sua produção até os dias de hoje, aproxima-se do significado de experiências pré-capitalistas (neste prefácio não estabeleceremos quando inicia ou termina este tipo de experiência). Como sabemos, sem nos alongarmos, a institucionalidade capitalista tem como determinante o lucro alcançado em processos competitivos de mercado. Portanto, a competição não só promove o conflito de interesses como, principalmente, a exclusão do outro. Este outro significando não só o agente econômico concorrente, mas, também, a força de trabalho quando ela é julgada não mais necessária no processo produtivo. Por sua vez, a organização do processo produtivo de orientação pré-capitalista não tem como determinante o ganho auferido durante uma operação comercial ou no exercício de uma atividade econômica. A maneira de fazer com que o processo produtivo produza bens ou utilidades para satisfazer as necessidades de dada comunidade, é comunitário portanto, orgânico e com viés participativo no qual o outro está incluído.
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Sumário:
Prefácio | Fernando Guilherme Tenório - p. 13
Capítulo 1. Comunidades tradicionais de pescadores artesanais de Coroa Grande e Ilha da Madeira (Rio de Janeiro / Brasil), uma análise sócio-histórica a partir de uma perspectiva etnográfica | Carlos Alberto Sarmento Nascimento, Márcio Albuquerque Bianna, Lamounier Erthal Villela, Joyciene Carolina Fagundes e Riyuzo Ikeda Júnior - p. 17
Capítulo 2. Gestão social de políticas públicas: contribuições da extensão universitária na segurança alimentar e nutricional na Comunidade Indígena Potiguara Mendonça do Amarelão (João Câmara / RN - Brasil, 2020) | Washington José de Souza, Dinara Leslye Macedo Silva Calazans, Nila Patricia Freire Pequeno, Valdi de Lima Júnior e Sergio Marques Junior - p. 46
Capítulo 3. Alianças entre ensino e extensão para a autonomia indígena na formação universitária: a experiência da formação básica indígena / UFOPA | Paula de Mattos Colares e Denize de Souza Carneiro - p. 80
Capítulo 4. Vivência extensionista na Reserva Indígena Naô Xohã após crime ambiental em Brumadinho / MG - Brasil | Dayane Jhenifer Ribeiro Silva, Grasiele Cristine Ferreira, Roberta Ellen Santos Oliveira, Samira Auxiliadora Pereira e Carolina Costa Resende - p. 111
Capítulo 5. Fazer saber a própria terra | Leonardo Viana Braga, Hugo Prudente da Silva Pedreira e Flora Dias Cabalzar - p. 133
Capítulo 6. Da fala à internet: as práticas comunicacionais dos indígenas da Comunidade Truaru da Cabeceira em Roraima | Ariene dos Santos Lima e Vângela Maria Isidoro de Moraes - p. 166
Capítulo 7. A Comunidade Quilombola São Roque no projeto Geoparque Caminhos dos Cânions do Sul, Região Sul - Brasil | José Gustavo Santos da Silva, Gilberto Tonetto, Thaise Sutil, Nilzo Ivo Ladwig e Juliano Bitencourt Campos - p. 192
Capítulo 8. Processo de escolarização indígena Mẽbêngôkre-Kayapó Gorotire | Leni Barbosa Feitosa e Idemar Vizolli - p. 218
Capítulo 9. Diversidade cultural dos povos originários do Brasil e proposta do uso de narrativas (lendas e mitos) para o ensino interdisciplinar | Luciene Cristina Risso - p. 244
Capítulo 10. Etapa intermediária / tempo aldeia: prática pedagógica intercultural com professores/as indígenas na Aldeia Santana do Povo Kurâ-Bakairi | Mônica Cidele da Cruz, Waldinéia Antunes de Alcântara Ferreira e Isaías Munis Batista - p. 264
Índice remissivo de assuntos e temas - p. 279