Cartilha de práticas pedagógicas: Geografia - Ensino Fundamental: racismo ambiental, territorialidade e ancestralidade sob uma perspectiva geográfica
FERREIRA, Franciele. Cartilha de práticas pedagógicas: Geografia - Ensino Fundamental: racismo ambiental, territorialidade e ancestralidade sob uma perspectiva geográfica. Recife: Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, 2024.
Apresentação:
Dentro do campo das ciências geográficas, a discussão sobre geografia das relações étnico-raciais é bem recente. O fato de ela ser pouco explorada é, de certa forma, bem proposital. Socialmente falando, estudar a temática racial em um país racista, como o Brasil, não é bem visto. A sociedade é regida pela branquitude e o racismo é expressado de forma velada, o que deslegitima as questões raciais.
Porém, a educação antirracista tem ganhado muita força nos últimos anos e, com isso, tem se desenhado um novo caminho para uma educação verdadeiramente comprometida com a luta antirracista, que não só movimente uma estrutura socialmente racista, mas que também incomode parte dessa estrutura da sociedade que é detentora de privilégios e é determinante para a perpetuação desse sistema.
Para início de conversa, construiremos essa educação com base no comprometimento e respeito, primeiramente, com os profissionais que estão na linha de frente dessa trajetória: professores e professoras.
Por muitos anos, as ciências humanas foram mascaradas como forma de servir à branquitude, negligenciando os fatos reais de todo o contexto sócio histórico brasileiro. Inicialmente, pensando a Geografia como o estudo das relações construídas dentro da sociedade, tanto de forma concreta, como de forma simbólica, entende-se que essa construção é baseada no gênero, raça/etnia, classe social, escolaridade, profissionalização, etc.
De todos os mecanismos pelos quais o racismo se apresenta dentro dessas relações, aqui quero chamar a atenção dos(as) caros(as) professores(as) para uma discussão e aprofundamento acerca do racismo ambiental dentro de uma perspectiva territorial e ancestral.
Como professora e pesquisadora da Geografia, me proponho a construir uma discussão acerca das relações étnico-raciais a partir desse olhar geográfico e, diante disso, apresentar possibilidades metodológicas com base nas habilidades do componente curricular, para que assim possamos estar verdadeiramente comprometidos com uma educação antirracista e plural. Vamos lá!
Para baixar a cartilha gratuitamente no local original, clique aqui!
Para baixar a cartilha no arquivo da biblioteca, clique aqui!
Sumário:
Para início de conversa - p. 4
Capítulo 1. O que é racismo ambiental? - p. 5
Capítulo 2. A Geografia das relações étnico-raciais - p. 9
Capítulo 3. Ancestralidade ligada ao território - p. 12
Referências bibliográficas - p. 15
Apresentação:
Dentro do campo das ciências geográficas, a discussão sobre geografia das relações étnico-raciais é bem recente. O fato de ela ser pouco explorada é, de certa forma, bem proposital. Socialmente falando, estudar a temática racial em um país racista, como o Brasil, não é bem visto. A sociedade é regida pela branquitude e o racismo é expressado de forma velada, o que deslegitima as questões raciais.
Porém, a educação antirracista tem ganhado muita força nos últimos anos e, com isso, tem se desenhado um novo caminho para uma educação verdadeiramente comprometida com a luta antirracista, que não só movimente uma estrutura socialmente racista, mas que também incomode parte dessa estrutura da sociedade que é detentora de privilégios e é determinante para a perpetuação desse sistema.
Para início de conversa, construiremos essa educação com base no comprometimento e respeito, primeiramente, com os profissionais que estão na linha de frente dessa trajetória: professores e professoras.
Por muitos anos, as ciências humanas foram mascaradas como forma de servir à branquitude, negligenciando os fatos reais de todo o contexto sócio histórico brasileiro. Inicialmente, pensando a Geografia como o estudo das relações construídas dentro da sociedade, tanto de forma concreta, como de forma simbólica, entende-se que essa construção é baseada no gênero, raça/etnia, classe social, escolaridade, profissionalização, etc.
De todos os mecanismos pelos quais o racismo se apresenta dentro dessas relações, aqui quero chamar a atenção dos(as) caros(as) professores(as) para uma discussão e aprofundamento acerca do racismo ambiental dentro de uma perspectiva territorial e ancestral.
Como professora e pesquisadora da Geografia, me proponho a construir uma discussão acerca das relações étnico-raciais a partir desse olhar geográfico e, diante disso, apresentar possibilidades metodológicas com base nas habilidades do componente curricular, para que assim possamos estar verdadeiramente comprometidos com uma educação antirracista e plural. Vamos lá!
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Sumário:
Para início de conversa - p. 4
Capítulo 1. O que é racismo ambiental? - p. 5
Capítulo 2. A Geografia das relações étnico-raciais - p. 9
Capítulo 3. Ancestralidade ligada ao território - p. 12
Referências bibliográficas - p. 15