Povos originários e comunidades tradicionais: trabalhos de pesquisa e de extensão universitária. Volume 9
NASCIMENTO, Carlos Alberto Sarmento do; CAMPOS, Alexandre de Castro; SOUZA, Fernando da Cruz; AYRES, Ariadne Dall'Acqua (org.). Povos originários e comunidades tradicionais: trabalhos de pesquisa e de extensão universitária. Volume 9. Porto Alegre: Fi, 2021.
Apresentação:
Este nono volume da coleção é um bom exemplo para refletir sobre possíveis configurações de grupos de trabalho com capacidade de interpretação sistémica. Por exemplo, nestas páginas: os três artigos que tratam de quilombos apresentam tipos de ameaças relacionadas a categorias de agentes/interlocutores particulares: Unidades de Conservação em Minas Gerais, Áreas militares na restinga da Marambaia em Itaguaí, RJ e, Empreendimentos econômicos, na bacia do rio Bracuí, em Angra dos Reis, RJ. Da mesma maneira, o processo Cultura-Organização-Educação é relacionado com diversos desenhos de território: aldeias após a construção da barragem de Belomonte, na bacia do Tapajós, PA, ribeira dos quelônios na FLONA Caxiuanã, PA, extrativismo animal na Amazônia dos anos 1930 a 60, migrações de carroceiros em Belo Horizonte, MG. Em todos os casos e possível recorrer a imagens para alcançar uma visão compartilhada e o diálogo, mesmo em situações de antagonismo, como descrito nos artigos sobre as imagens de “quintais agroflorestais/domésticos de duas comunidades tradicionais de Faxinais da região Centro Sul do Estado do Paraná” e, a cartografia social do dano sofrido pelos Pataxós em Brumadinho, MG. Estas formas de imagens (mapa e gráficos) permitem organizar uma visão compartilhada e acessível independentemente de educação formal, elegível para requerer direitos dos povos originários e comunidades tradicionais. Finalmente, neste pensar com a cabeça dos outros, buscando elaborar cenários futuros sobre a dádiva na economia solidária (ES) a partir da abordagem relacional dos artigos deste 9º volume, incorporando o artigo do PEPEDT sobre “Rede entre Comunidades Tradicionais e Entidades de Extensões na Baia da Ilha Grande/RJ”, publicado no 6º volume, utilizaria a matriz elaborada por Airton Cançado no seu artigo sobre Gestão social e Economia solidária quando apresenta a ES como um movimento reunindo três categorias de atores: Empreendimentos solidários, Assessorias e Gestores públicos. Neste artigo Airton não esclarece se vê nesta matriz as atividades da Extensão em Gestão social que ele define como uma “maneira [participativa] de gerir um processo de tomada de decisão” como um candidato natural para promover o processo de governança do movimento!
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Sumário:
Prefácio | Patrick Maurice Maury - p. 13
Capítulo 1. A comunidade de remanescentes do quilombo da Ilha da Marambaia: um breve histórico do seu território e de sua luta pelo autorreconhecimento | Cristiano Gomes de Oliveira e Márcio de Albuquerque Vianna - p. 17
Capítulo 2. Narrativas caiçaras: resistências, permanências e pertencimento ao lugar | Larissa Gândara Simão e Luciene Cristina Risso - p. 43
Capítulo 3. O valor sociocultural da terra e do território para os povos indígenas afetados pela usina hidrelétrica de Belo Monte: uma reflexão necessária | Auristela Correa Castro, Martha Luiza Costa Vieira e André Cutrim Carvalho - p. 75
Capítulo 4. Resgatando a caça histórica de peixes-bois na Amazônia durante e após a 'época da fantasia' | Salvatore Siciliano, Alexandra Fernandes Costa, Renata Emin-Lima e Marcelo Derzi Vidal - p. 99
Capítulo 5. Territórios quilombolas sobrepostos a UCS de proteção integral em Minas Gerais: aspectos legais e conservação da natureza | Raquel Faria Scalco e Bernardo Machado Gontijo - p. 126
Capítulo 6. Cartografia social no contexto de tragédias-crime ambientais: encontro entre saberes para a construção de territorialidades em uma Aldeia Pataxó | Amanda Ribeiro Carolino, Bernardo Carrusca Camilo de Oliveira, Henrique Martins Cardiel, Juliana de Lima Caputo, Juliana de Lima Passos Rezende, Virgínia Simão Abuhid Burkhardt e Armindo dos Santos de Sousa Teodósio - p. 162
Capítulo 7. Conflitos territoriais no quilombo de Santa Rita do Bracuí (RJ): entre lutas e resistências pela manutenção do bem viver | Daniel Neto Francisco, Lucimar Ferraz de Andrade Macedo e Lamounier Erthal Villela - p. 184
Capítulo 8. Terras indígenas e mineração em Rondônia: perspectivas para uma avaliação jurídica | Karen Roberta Miranda, Amanda Pereira Serafim, Daniel Ferro Nobre de Lima, João Vitor Carneiro da Silva e Neiva Araujo - p. 207
Capítulo 9. Imagens e sobrevivências decoloniais: conhecimentos da terra | Marisangela Lins de Almeida - p. 242
Capítulo 10. Quelônios e ribeirinhos na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará | Daniely Félix Silva, Juarez Carlos Brito Pezzuti, Rosyvaldo Miranda dos Santos, José Benedito Alvarez Júnior e Marcelo Derzi Vidal - p. 262
Capítulo 11. "A cidade é nossa roça, nossa luta é na carroça": a comunidade tradicional carroceira de Belo Horizonte e região metropolitana | Emmanuel Duarte Almada e Ricardo Alexandre Pereira de Oliveira - p. 297
Índice remissivo de assuntos e temas deste volume - p. 325
Índice remissivo por assuntos e temas de toda a série de livros (coletâneas de capítulos) da RedeCT - p. 326
Apresentação:
Este nono volume da coleção é um bom exemplo para refletir sobre possíveis configurações de grupos de trabalho com capacidade de interpretação sistémica. Por exemplo, nestas páginas: os três artigos que tratam de quilombos apresentam tipos de ameaças relacionadas a categorias de agentes/interlocutores particulares: Unidades de Conservação em Minas Gerais, Áreas militares na restinga da Marambaia em Itaguaí, RJ e, Empreendimentos econômicos, na bacia do rio Bracuí, em Angra dos Reis, RJ. Da mesma maneira, o processo Cultura-Organização-Educação é relacionado com diversos desenhos de território: aldeias após a construção da barragem de Belomonte, na bacia do Tapajós, PA, ribeira dos quelônios na FLONA Caxiuanã, PA, extrativismo animal na Amazônia dos anos 1930 a 60, migrações de carroceiros em Belo Horizonte, MG. Em todos os casos e possível recorrer a imagens para alcançar uma visão compartilhada e o diálogo, mesmo em situações de antagonismo, como descrito nos artigos sobre as imagens de “quintais agroflorestais/domésticos de duas comunidades tradicionais de Faxinais da região Centro Sul do Estado do Paraná” e, a cartografia social do dano sofrido pelos Pataxós em Brumadinho, MG. Estas formas de imagens (mapa e gráficos) permitem organizar uma visão compartilhada e acessível independentemente de educação formal, elegível para requerer direitos dos povos originários e comunidades tradicionais. Finalmente, neste pensar com a cabeça dos outros, buscando elaborar cenários futuros sobre a dádiva na economia solidária (ES) a partir da abordagem relacional dos artigos deste 9º volume, incorporando o artigo do PEPEDT sobre “Rede entre Comunidades Tradicionais e Entidades de Extensões na Baia da Ilha Grande/RJ”, publicado no 6º volume, utilizaria a matriz elaborada por Airton Cançado no seu artigo sobre Gestão social e Economia solidária quando apresenta a ES como um movimento reunindo três categorias de atores: Empreendimentos solidários, Assessorias e Gestores públicos. Neste artigo Airton não esclarece se vê nesta matriz as atividades da Extensão em Gestão social que ele define como uma “maneira [participativa] de gerir um processo de tomada de decisão” como um candidato natural para promover o processo de governança do movimento!
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Sumário:
Prefácio | Patrick Maurice Maury - p. 13
Capítulo 1. A comunidade de remanescentes do quilombo da Ilha da Marambaia: um breve histórico do seu território e de sua luta pelo autorreconhecimento | Cristiano Gomes de Oliveira e Márcio de Albuquerque Vianna - p. 17
Capítulo 2. Narrativas caiçaras: resistências, permanências e pertencimento ao lugar | Larissa Gândara Simão e Luciene Cristina Risso - p. 43
Capítulo 3. O valor sociocultural da terra e do território para os povos indígenas afetados pela usina hidrelétrica de Belo Monte: uma reflexão necessária | Auristela Correa Castro, Martha Luiza Costa Vieira e André Cutrim Carvalho - p. 75
Capítulo 4. Resgatando a caça histórica de peixes-bois na Amazônia durante e após a 'época da fantasia' | Salvatore Siciliano, Alexandra Fernandes Costa, Renata Emin-Lima e Marcelo Derzi Vidal - p. 99
Capítulo 5. Territórios quilombolas sobrepostos a UCS de proteção integral em Minas Gerais: aspectos legais e conservação da natureza | Raquel Faria Scalco e Bernardo Machado Gontijo - p. 126
Capítulo 6. Cartografia social no contexto de tragédias-crime ambientais: encontro entre saberes para a construção de territorialidades em uma Aldeia Pataxó | Amanda Ribeiro Carolino, Bernardo Carrusca Camilo de Oliveira, Henrique Martins Cardiel, Juliana de Lima Caputo, Juliana de Lima Passos Rezende, Virgínia Simão Abuhid Burkhardt e Armindo dos Santos de Sousa Teodósio - p. 162
Capítulo 7. Conflitos territoriais no quilombo de Santa Rita do Bracuí (RJ): entre lutas e resistências pela manutenção do bem viver | Daniel Neto Francisco, Lucimar Ferraz de Andrade Macedo e Lamounier Erthal Villela - p. 184
Capítulo 8. Terras indígenas e mineração em Rondônia: perspectivas para uma avaliação jurídica | Karen Roberta Miranda, Amanda Pereira Serafim, Daniel Ferro Nobre de Lima, João Vitor Carneiro da Silva e Neiva Araujo - p. 207
Capítulo 9. Imagens e sobrevivências decoloniais: conhecimentos da terra | Marisangela Lins de Almeida - p. 242
Capítulo 10. Quelônios e ribeirinhos na Floresta Nacional de Caxiuanã, Pará | Daniely Félix Silva, Juarez Carlos Brito Pezzuti, Rosyvaldo Miranda dos Santos, José Benedito Alvarez Júnior e Marcelo Derzi Vidal - p. 262
Capítulo 11. "A cidade é nossa roça, nossa luta é na carroça": a comunidade tradicional carroceira de Belo Horizonte e região metropolitana | Emmanuel Duarte Almada e Ricardo Alexandre Pereira de Oliveira - p. 297
Índice remissivo de assuntos e temas deste volume - p. 325
Índice remissivo por assuntos e temas de toda a série de livros (coletâneas de capítulos) da RedeCT - p. 326