PEDON, Nelson Rodrigo. Geografia e movimentos sociais: dos primeiros estudos à abordagem socioterritorial. São Paulo: Unesp, 2013.
Apresentação:
Este livro, de Nelson Rodrigo Pedon, fruto do trabalho de diversos pesquisadores, faz uma análise dos movimentos sociais sob a perspectiva geográfica, com base na formulação de movimentos socioespaciais e movimentos socioterritoriais. Quando ainda era estudante de geografia, o pesquisador decidiu investigar a forma como os moradores de um bairro da periferia se organizavam para, em busca de soluções para os problemas locais, chamar a atenção do poder público. Ele então deu início à sistematização de ideias que o induziram a propor uma hipótese: nas relações de poder que os homens estabelecem entre si, o espaço adquire condição de território; dessa forma, a ação política de grande parte da classe trabalhadora envolve a conquista do espaço – e, portanto, a delimitação de seu poder manifestado na forma de território amplia suas capacidades, permitindo maior controle sobre os processos que condicionam suas vidas. A partir dessa formulação e de pesquisas sobre reivindicações populares junto a uma associação de moradores, o autor estabeleceu a relação entre topografia, condições de vida e participação política, imprescindível para que ele pudesse refletir sobre a importância da Geografia na compreensão dos processos sociais, cuja questão fundamental, ele afirma, é essencialmente territorial. “Esta obra pode ser considerada como um esforço de afirmação da identidade da ciência geográfica no conjunto das ciências humanas”, escreve Pedon.
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Este livro, de Nelson Rodrigo Pedon, fruto do trabalho de diversos pesquisadores, faz uma análise dos movimentos sociais sob a perspectiva geográfica, com base na formulação de movimentos socioespaciais e movimentos socioterritoriais. Quando ainda era estudante de geografia, o pesquisador decidiu investigar a forma como os moradores de um bairro da periferia se organizavam para, em busca de soluções para os problemas locais, chamar a atenção do poder público. Ele então deu início à sistematização de ideias que o induziram a propor uma hipótese: nas relações de poder que os homens estabelecem entre si, o espaço adquire condição de território; dessa forma, a ação política de grande parte da classe trabalhadora envolve a conquista do espaço – e, portanto, a delimitação de seu poder manifestado na forma de território amplia suas capacidades, permitindo maior controle sobre os processos que condicionam suas vidas. A partir dessa formulação e de pesquisas sobre reivindicações populares junto a uma associação de moradores, o autor estabeleceu a relação entre topografia, condições de vida e participação política, imprescindível para que ele pudesse refletir sobre a importância da Geografia na compreensão dos processos sociais, cuja questão fundamental, ele afirma, é essencialmente territorial. “Esta obra pode ser considerada como um esforço de afirmação da identidade da ciência geográfica no conjunto das ciências humanas”, escreve Pedon.
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Sumário:
Apresentação - p. 9
1. Movimentos sociais na Geografia: introdução do tema e os primeiros estudos - p. 13
2. Movimentos sociais na Geografia: os estudos pioneiros e suas bases teóricas - p. 67
3. Movimentos sociais na Geografia: os estudos propositivos - p. 137
4. Movimento socioterritorial: a materialização do conceito - p. 195
Conclusão - p. 235
Referências bibliográficas - p. 241
Sumário:
Apresentação - p. 9
1. Movimentos sociais na Geografia: introdução do tema e os primeiros estudos - p. 13
2. Movimentos sociais na Geografia: os estudos pioneiros e suas bases teóricas - p. 67
3. Movimentos sociais na Geografia: os estudos propositivos - p. 137
4. Movimento socioterritorial: a materialização do conceito - p. 195
Conclusão - p. 235
Referências bibliográficas - p. 241