TIRIBA, Lia. Reprodução ampliada da vida e espaços / tempos da produção não capitalista. Volume 1 - Escolas do Trabalho. Marília: Lutas Anticapital, 2023.
Apresentação:
É preciso separar o joio do trigo! Por ser a realidade contraditória, é possível observar que ao longo da história do capitalismo persistem, (res)surgem e se manifestam com maior intensidade outras formas de trabalho, cujos sentidos não se limitam à reprodução ampliada do capital. Ao imiscuir-nos “ativamente na vida prática” (Gramsci, 1982), vamos descobrindo as múltiplas dimensões do mundo do trabalho (ou, melhor, dos mundos do trabalho). Ao pular os muros da fábrica capitalista vamos nos deparar com organizações econômicas populares, cooperativas autogestionárias, fábricas ocupadas e recuperadas por trabalhadores, grupos de produção comunitária e de produção associada, tanto no campo como na cidade. Mesmo não contendo ‘poder revolucionário’, mas contrariando a lógica do empreendedorismo, vamos encontrar experiências de homens e mulheres que não vivem da exploração da força de trabalho alheia e que resistem às forças destrutivas do capital. São todas elas escolas do trabalho.
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Sumário:
Prefácio | Henrique Tahan Novaes - p. 7
Sobre ter filhos/as, plantar árvores e escrever livros... (Ou à guisa de apresentação) - p. 13
Reprodução ampliada da vida: o que ela não é, parece ser e pode vir a ser - p. 27
Fios invisíveis do(s) mundo(s) do trabalho: a experiência à lupa - p. 51
Brincando de casinha: fragmentos de economia, cultura e educação - p. 69
Economía popular y movimientos populares (y una vez más, el trabajo como principio educativo) - p. 87
Tempos de ócio e de trabalho em tempos de desemprego (a versão angrense do paraíso tropical) - p. 113
A economia solidária no contexto da economia moral da multidão (os sindicalistas entram em campo) - p. 131
Ciência econômica e saber popular: reivindicando o "popular" na economia e na educação - p. 151
Cios da terra: saberes da experiência e saberes do trabalho associado | Lia Tiriba e Bruna Sichi - p. 177
Culturas do trabalho, educação e produção da existência: entre quilombolas, castanheiros e seringueiros | Lia Tiriba e William Kennedy do Amaral Souza - p. 201
Aprender e ensinar a autogestão: espaços / tempos do trabalho de produzir a vida associativamente | Lia Tiriba e Maria Clara Bueno Fischer - p. 229
De olho no conhecimento "encarnado" sobre trabalho associado e autogestão | Lia Tiriba e Maria Clara Bueno Fischer - p. 255
Cooperação: afinal de que estamos falando? | Lia Tiriba e Paulo de Jesus - p. 275
Produção associada e autogestão no campo e na cidade | Lia Tiriba e Maria Clara Bueno Fischer - p. 285
Escolas do trabalho: reflexões sobre fábricas ocupadas e recuperadas pelos trabalhadores - p. 295
Colégio Metalúrgico e formação profissional-sindical - p. 315
Experiencias, aprendizajes y desafíos. Aportes hacia la construcción de educación para otra economía - p. 325
Apresentação:
É preciso separar o joio do trigo! Por ser a realidade contraditória, é possível observar que ao longo da história do capitalismo persistem, (res)surgem e se manifestam com maior intensidade outras formas de trabalho, cujos sentidos não se limitam à reprodução ampliada do capital. Ao imiscuir-nos “ativamente na vida prática” (Gramsci, 1982), vamos descobrindo as múltiplas dimensões do mundo do trabalho (ou, melhor, dos mundos do trabalho). Ao pular os muros da fábrica capitalista vamos nos deparar com organizações econômicas populares, cooperativas autogestionárias, fábricas ocupadas e recuperadas por trabalhadores, grupos de produção comunitária e de produção associada, tanto no campo como na cidade. Mesmo não contendo ‘poder revolucionário’, mas contrariando a lógica do empreendedorismo, vamos encontrar experiências de homens e mulheres que não vivem da exploração da força de trabalho alheia e que resistem às forças destrutivas do capital. São todas elas escolas do trabalho.
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Sumário:
Prefácio | Henrique Tahan Novaes - p. 7
Sobre ter filhos/as, plantar árvores e escrever livros... (Ou à guisa de apresentação) - p. 13
Reprodução ampliada da vida: o que ela não é, parece ser e pode vir a ser - p. 27
Fios invisíveis do(s) mundo(s) do trabalho: a experiência à lupa - p. 51
Brincando de casinha: fragmentos de economia, cultura e educação - p. 69
Economía popular y movimientos populares (y una vez más, el trabajo como principio educativo) - p. 87
Tempos de ócio e de trabalho em tempos de desemprego (a versão angrense do paraíso tropical) - p. 113
A economia solidária no contexto da economia moral da multidão (os sindicalistas entram em campo) - p. 131
Ciência econômica e saber popular: reivindicando o "popular" na economia e na educação - p. 151
Cios da terra: saberes da experiência e saberes do trabalho associado | Lia Tiriba e Bruna Sichi - p. 177
Culturas do trabalho, educação e produção da existência: entre quilombolas, castanheiros e seringueiros | Lia Tiriba e William Kennedy do Amaral Souza - p. 201
Aprender e ensinar a autogestão: espaços / tempos do trabalho de produzir a vida associativamente | Lia Tiriba e Maria Clara Bueno Fischer - p. 229
De olho no conhecimento "encarnado" sobre trabalho associado e autogestão | Lia Tiriba e Maria Clara Bueno Fischer - p. 255
Cooperação: afinal de que estamos falando? | Lia Tiriba e Paulo de Jesus - p. 275
Produção associada e autogestão no campo e na cidade | Lia Tiriba e Maria Clara Bueno Fischer - p. 285
Escolas do trabalho: reflexões sobre fábricas ocupadas e recuperadas pelos trabalhadores - p. 295
Colégio Metalúrgico e formação profissional-sindical - p. 315
Experiencias, aprendizajes y desafíos. Aportes hacia la construcción de educación para otra economía - p. 325